:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Cid diz que críticas a Moraes foram um ‘desabafo informal’ em ‘momento ruim’

‘Tudo o que falou foi um desabafo’, ressalta a transcrição de um depoimento feito após a divulgação dos arquivos

Brasília|Do R7, em Brasília

Infomações estavam na delação premiada com o STF Antônio Cruz/Agência Brasil/Arquivo

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou que as críticas dirigidas ao ministro Alexandre de Moraes foram feitas em uma conversa “privada, informal, sem o intuito de serem expostas”. Além disso, o militar declarou que as citações ocorreram em um momento ruim e de desabafo.

Cid disse estar enfrentando problemas financeiros e familiares, além de ter perdido a oportunidade de ser promovido, o que o deixou mais sensível. “Tudo o que falou foi um desabafo”, ressalta a transcrição de depoimento do ex-ajudante de ordens.

Veja mais

Nas gravações, o ex-ajudante de Bolsonaro teria afirmado que a PF o pressionou a relatar fatos que não aconteceram e a detalhar eventos sobre os quais não tinha conhecimento.

Nelas, Cid afirma que teria sido induzido por policiais a corroborar declarações de testemunhas e a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do acordo de delação premiada. Além disso, o militar teria criticado a atuação de Moraes, dizendo que o ministro faz o que bem entender.


Porém, ao ser perguntado por um juiz auxiliar, Cid reafirmou a validade de seus depoimentos e iria continuar contribuindo com as investigações se fosse colocado em liberdade. O militar também que tomou conhecimento da divulgação dos áudios pela imprensa, mas reconheceu todas as falas. Ele também afirmou que estaria sofrendo muito com a ‘exposição midiática’.

Na época, a PGR defendeu a decisão. “A decisão que impôs a prisão preventiva está suficientemente fundamentada, diante da divulgação de falas graves do investigado, que descredibilizavam sua colaboração premiada e colocavam em xeque a seriedade, o profissionalismo e a competência da Polícia Federal”, afirmou a representação de 26 de abril de 2024.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.