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R7 Brasília

Brasil e outros 17 países aderem à aliança contra crime organizado na América Latina

Iniciativa terá entre as prioridades a prevenção do recrutamento de adolescentes em territórios dominados por grupos criminosos

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Aliança foi assinada nesta quinta-feira Ricardo Wolffenbüttel/ SECOM

O Brasil e outros 17 países aderiram nesta quinta-feira (12) a uma aliança global para enfrentar o crime organizado na América Latina e Caribe. O grupo, que tem o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) como secretário-técnico, vai atuar na proteção de populações vulneráveis, fortalecimento de instituições de segurança e redução mercados e fluxos financeiros ilícitos. A iniciativa também prevê a promoção de políticas e ações concretas baseadas em evidências.

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O Ministério da Justiça, responsável por representar o Brasil na aliança, informou que o grupo tem como objetivo “integrar governos, organizações multilaterais e sociedade civil para enfrentar o crime organizado”. Ainda de acordo com os organizadores, a parceria vai permitir mobilização de recursos e ações para ampliar o impacto dos esforços contra criminosos.

Segundo o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, será prioritário a prevenção do recrutamento de crianças e adolescentes em territórios dominados por grupos criminosos.

“O encontro foi estratégico e muito importante para a construção de um sistema de segurança mais eficiente e integrado nas Américas e no Caribe. O trabalho em rede internacional, para o combate às organizações criminosas, com prioridade à inteligência, à recuperação de ativos e a prevenção do recrutamento de crianças e adolescentes em territórios dominados será fundamental e, por certo, trará avanços expressivos no combate à criminalidade”, disse.


Além do Brasil, faz parte da aliança a Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Brasil, Chile, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai.

A aliança por Segurança, Justiça e Desenvolvimento, atualmente presidida pelo Equador, será guiada por um comitê diretor e três grupos de trabalho técnico formado por mais de 20 países. Os grupos atuam na construção de iniciativas direcionadas, entre elas a repressão à violência e o tráfico em comunidades em risco, além de práticas para coibir mercados ilícitos com ferramentas avançadas e coordenação.

Em relação à atuação do BID, o ministério informou que o banco atuará “proporcionando apoio estratégico e contribuindo para mobilizar recursos e ampliar intervenções eficazes”. No Caribe, a aliança vai operar por meio do One Safe Caribbean, do BID.

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