Ao lado de presidente de Portugal, Motta defende avanço de acordo entre Mercosul e UE
Presidente da Câmara citou parceria que atenda países; líder português cumpre agenda no Brasil
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

Ao lado do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu o avanço do acordo entre os blocos Mercosul e União Europeia. A posição veio nesta terça-feira (18), após solenidade para receber o político português no Congresso Nacional.
“Queremos um acordo equilibrado, entre Mercosul e União Europeia, que sirva de propósito para todos”, declarou Motta. “Uma parceria em torno de interesses”, emendou, em outro momento.
Ao longo da solenidade, o presidente português defendeu relações entre países, sem citar o acordo entre os dois blocos econômicos. Rebelo de Sousa também destacou a proximidade entre os parlamentos dos dois países, com o grupo voltado à cooperação, também confirmado nesta terça-feira.
“Uma frente partidária com todos os partidos brasileiros relativamente à fraternidade e cooperação entre os dois parlamentos”, explicou a ideia do grupo, após o evento. O presidente ainda afirmou que conversas serão tratadas por todos os partidos.
Brasileiros em Portugal
Questionado sobre problemas enfrentados por brasileiros no país, o presidente português relatou ter regulamentado uma lei para garantir direitos dos que estão em Portugal. O político também disse que o país tem se beneficiado com a comunidade.
“Uma das preocupações é não só vir a garantir que são os direitos dos que se encontram em Portugal e ultraar problemas de regularização, como ainda abrir um caminho para o futuro, que é fundamental para a sociedade e economia portuguesa, que tanto tem beneficiado das centenas de milhares brasileiros a caminho de 400 mil.”
No campo internacional, o presidente também classificou como um “desafio” a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, por considerar que uma mudança de direcionamento poderá afetar a comunidade internacional.
“É um desafio que muda o equilíbrio de poderes do mundo, porque por um lado, trava o diálogo multilateral, por outro lado, cria problemas no sistema econômico internacional”, avalia.