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R7 Brasília

Alcolumbre propõe ‘licença ambiental especial’ que pode facilitar petróleo na Amazônia

Sugestão do presidente do Senado é voltada para ampliar frentes do projeto de licenciamento, que está na pauta desta quarta-feira

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

Davi Alcolumbre (União-AP) defende a exploração de petróleo na Foz do Amazonas Andressa Anholete/Agência Senado - 30.04.2025

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), propôs a criação de uma licença ambiental especial que pode facilitar a liberação de pedidos como o feito pela Petrobras para explorar petróleo na Amazônia.

A sugestão foi apresentada nesta quarta-feira (21) como forma de emenda ao projeto que altera regras do licenciamento ambiental, que está na pauta de votação do plenário da Casa.

Na prática, a proposta pode fazer com que empreendimentos considerados estratégicos possam ser avaliados pelo governo federal, tornando a liberação uma decisão política.

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A alteração proposta também prioriza as solicitações que forem indicadas com base nessa licença ambiental especial. A licença pode ser concedida mesmo para projetos com potencial para poluir ou degradar o meio ambiente.


“Licença Ambiental Especial (LAE): ato istrativo expedido pela autoridade licenciadora que estabelece condicionantes que deverão ser observadas e cumpridas pelo empreendedor para a localização, instalação e operação de atividade ou de empreendimento estratégico, ainda que utilizador de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente”, diz o texto apresentado por Alcolumbre.

O projeto em análise no Senado para alterar regras do licenciamento ambiental simplifica etapas, retira parte das necessidades de pedidos e cria uma modalidade de autodeclaração para a liberação de licenças.


O novo tipo de licenciamento foi questionado por ambientalistas. O Observatório do Clima considera que a mudança pode desestruturar o atual processo de licenciamento e colocar análises em risco pela possibilidade de “pressão e interesses puramente políticos”.

“Significa que as análises ficam à mercê das vontades políticas e prejudicam aqueles que estão na fila para terem seus processos analisados”, diz a organização.

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